Mari Amaral é daquelas pessoas que parecem ter vindo com uma bússola interna apontada para a liberdade. Uma liberdade que não tem a ver com lugares ou destinos, mas com o movimento constante de quem se recusa a viver aprisionada em papéis prontos, verdades engessadas ou caminhos previsíveis. Mãe muito cedo, ela, desde jovem, precisou batalhar para se sustentar. Trabalhou por anos com publicidade, viveu o ritmo intenso do mundo corporativo e da organização de grandes eventos. Mas, mesmo em meio à correria, aos boletos e às exigências da rotina, algo dentro dela sempre pulsou por outro caminho — um chamado para viver de forma mais alinhada com o coração, com sentido e presença. Foi desse desejo de reconexão que nasceu a Virada Sustentável, festival que ela idealizou e cocriou em São Paulo, e que hoje se espalha por várias cidades, reunindo milhares de pessoas em torno da arte, da ecologia, da cultura e da transformação social. E não parou por aí. Com o tempo, veio também a Virada Zen, que, inclusive, tem sua nova edição agora em outubro, em São Paulo. Neste papo com o podcast “45 do Primeiro Tempo”, Mari Amaral contou sua história de vida, trouxe seu olhar sobre este momento que estamos atravessando como humanidade e foi categórica: "A vida pode ser mais simples, mas normalmente a complicamos".

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